07 março 2012

Equilíbrio de alma

Nunca percebi a semelhança do berço.
Sempre foste muito Maria Gadú, porque tudo foi tão contraditório para mim quando era a mais básica soma para ti. Tu já devias respirar aquilo, sei lá. Vê-se realmente que lutaste para fazeres parte das folhas que tens no braço. E não daria para escrever isto sem ouvir um som bem chill out
Sempre foste bem ela, até pelo facto de, aparentemente, não teres nada a ver com ela. Porque nem ela se parece com ela própria. Tu também não te pareces a prancha de surf que o teu nome ostenta. 
Já és herói de algumas bandas desenhadas, a puta de algumas fantasias tuas,  e és aquilo que sabes que vais ser no futuro porque a vida talvez não te tenha sorrido sempre, mas mesmo quando ela te gritava tu continuavas a sorrir. 
É isso que gosto em ti, é isso que te faz uma personagem literária de lounge.

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