17 maio 2013

É como morrer na praia

Pula. Junta-te a mim nesse precipício onde o caminho é só um. Dá-me as mãos para eu sentir as tuas vertigens durante a queda. E ouve apenas com o coração para não ouvirmos os nossos crânios estalarem ao atingirem o chão. Crac. Engole esse meu veneno já tão entranhado onde me perdi. Nada comigo no nada que somos. E deixa-nos morrer juntos deitados na cama para que se cumpra a tragédia que isto é.

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